CINZAS NA ESCURIDÃO
Perdida, olho ao meu redor e não me vejo,
Tento a todo custo me desprender
Daquilo que me angustia no aparente incerto.
A luz fica comigo...
Ao mesmo tempo me perco,
No mar morto da escuridão.
Tento e não consigo ser ouvida,
Não posso sentir, nem fugir,
Corro em busca de algo,
Para acertar no escuro
Meu corpo que é alvo de luz.
Minha alma, a morte na escuridão,
Em pleno clarão...
Enquanto estou gemendo na imensidão,
Não quero ouvir, não quero sentir,
Não quero chorar, nem me iludir...
Não posso ser notada.
Fui queimada pelas chamas de um amor passageiro,
A vela acesa de um toque perdido,
Me queima o corpo...ele esta tão sofrido!
Estou no mundo da escuridão,
Onde as lembranças daquele amor foi em vão,
Onde o grito não pode ser ouvido,
Onde a chama virou fumaça
E eu, cinzas na escuridão...
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Perdida, olho ao meu redor e não me vejo,
Tento a todo custo me desprender
Daquilo que me angustia no aparente incerto.
A luz fica comigo...
Ao mesmo tempo me perco,
No mar morto da escuridão.
Tento e não consigo ser ouvida,
Não posso sentir, nem fugir,
Corro em busca de algo,
Para acertar no escuro
Meu corpo que é alvo de luz.
Minha alma, a morte na escuridão,
Em pleno clarão...
Enquanto estou gemendo na imensidão,
Não quero ouvir, não quero sentir,
Não quero chorar, nem me iludir...
Não posso ser notada.
Fui queimada pelas chamas de um amor passageiro,
A vela acesa de um toque perdido,
Me queima o corpo...ele esta tão sofrido!
Estou no mundo da escuridão,
Onde as lembranças daquele amor foi em vão,
Onde o grito não pode ser ouvido,
Onde a chama virou fumaça
E eu, cinzas na escuridão...
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso