Amálgama – I
Sinais sutis vindo dos olhos,
Tremor na fala pausada, outro detalhe,
Camisa trocada, botões mais soltos,
Os seios livres sem o lingerie,
Na boca um leve brilho chocolate,
A blusa era para esconder a transparência
Mas a noite não se fez tão fria,
Os bicos rijos pediam aquele toque,
E cada carícia, mais apontavam o tesão,
A nuca arrepiada por cada beijo,
Mãos silenciosas ondulavam o corpo
Avançava o horário para total liberdade
Pela penumbra buscada, novos beijos,
Calmos, ternos, que todos os botões se abriam,
Suavemente a boca procurava seus seios,
As pernas bambas cediam aos dedos volúveis
Que tocavam o ventre, o clitóris, a vagina,
Suas nádegas arqueavam com sutis toques
Minha língua devorando seu corpo,
Chegou alucinadamente em seu clitóris,
A sensação do múltiplo gozo a fez estremecer
Agarrando-se ao possível, gozou novamente,
Sua boca procurou meu teso de todas as formas
Mas outro gozo, e você perde o fôlego,
Reviro-te, mas você quer que inunde sua vagina,
Coloco-te de frente, amparo tuas pernas nos ombros,
Sinto seu corpo fremente em cada estocada,
Calma, terna & voraz, mais uma, e outra,
Meu corpo treme de tesão, que mal agüento,
Solto suas pernas e toco mais fundo,
Digladiando nossas línguas quentes,
Gozo enlouquecidamente, você espera,
Apenas alguns segundos depois & goza,
O prazer é imensurável, fantástico,
Muitos beijos depois, ficamos lado a lado,
Rindo gostosamente do prazer,
Entre risos & beijos nos banhamos...
O melhor ainda está por vir!
Peixão89