AUSÊNCIA
Celebro viver sem tua presença!
Os dias assumem os tons eventuais.
Os ruídos do vazio não me sobressaltam;
Nem a chuva não te lembra mais!
Olha o meu semblante inquieto de vida,
O que ele procura, é a alegria da hora!
Minhas mãos já não descrevem saudade,
As letras bailam em nova acolhida,
O coração pulsa alvissareiros motivos!
As vistas alcançam longe a paisagem!
Há um brilho inusitado no amanhecer!
Colorido, bendito, singulares adjetivos!
Um brinde a ti, ausente,
Taças tilintam em sua homenagem!
Diana Gonçalves
26/07/2009