QUASE POR ACASO...

Por acaso...já é noite.

E versos me chegam

Assustados...ao acaso.

Tudo me parece por acaso,

Inspiração ao acaso.

Por acaso um sorriso

Uma flor?

Por acaso, essa dor.

E tão quanto por acaso...

Nasce o dia,

Que assim... ao acaso

Segue como a noite.

É por acaso também

Que um verso me chega assustado

Posto que os poemas

-Aos poetas-

Ingenuamente chegam por acaso.

E gritam...

e seguem...

e fenecem...

Tudo por acaso.

Como deve ser A POESIA.

Que acontece a cada dia

No displiscente consciente...

A nascer, dessa vez

quase por acaso.