As rosas não morrem
A rosa estende as suas pétalas
Alcançando os pingos do orvalho
Sabendo ela se assim não o fizer
Sua vida e textura se desfalecem.
Sorridente ela desabrocha no amanhecer...
O sol castiga e assim ela murcha...
Com medo ao crepúsculo anoitecer
Expele o seu perfume e assim se fecha.
Egoísta segreda o doce néctar dos Deuses
Aos parasitos naturais e nefastos...
Os seus espinhos entram em alerta
Tentando resguardar a mãe rosa...
Mas numa certa manhã
A rosa com sua infinda beleza,
Com seus guardiões naturais,
Com todo o seu perfume maestril,
Não consegue evitar o seu rapto...
A mão infantil e sorrateira
De uma ingênua menina,
Colhe a linda rosa!
Com carinho a menina corre,
Oferta a rosa à sua mãe Rosa...
Pobre e inocente menina;
Matou uma linda rosa flor
Para agradar uma rosa mãe.