As rosas não morrem

A rosa estende as suas pétalas

Alcançando os pingos do orvalho

Sabendo ela se assim não o fizer

Sua vida e textura se desfalecem.

Sorridente ela desabrocha no amanhecer...

O sol castiga e assim ela murcha...

Com medo ao crepúsculo anoitecer

Expele o seu perfume e assim se fecha.

Egoísta segreda o doce néctar dos Deuses

Aos parasitos naturais e nefastos...

Os seus espinhos entram em alerta

Tentando resguardar a mãe rosa...

Mas numa certa manhã

A rosa com sua infinda beleza,

Com seus guardiões naturais,

Com todo o seu perfume maestril,

Não consegue evitar o seu rapto...

A mão infantil e sorrateira

De uma ingênua menina,

Colhe a linda rosa!

Com carinho a menina corre,

Oferta a rosa à sua mãe Rosa...

Pobre e inocente menina;

Matou uma linda rosa flor

Para agradar uma rosa mãe.

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 26/07/2009
Reeditado em 26/07/2009
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