UMA HISTÓRIA...

Da solidão fez-se algo tão simples

Tanto quanto costumam ser os vazios

Da distância tão pequena

Entre a Terra e a Lua

Guardou o escuro do espaço

Nas dobras do coração

Seguiu a paz por um descuido

Olhando as brasas na lareira

Cujos olhos adormecidos

Vez ou outra se acendiam

À noite entre perfumes

A roseira da rainha

O bastão do imperador

Contraíam núpcias geravam filhos

Fósforos de artifício

Que enchiam de luz o jardim

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