MEMÓRIA DE UMA MÃE

MEMÓRIA DE UMA MÃE

ASOR

Quando tu nasceste

Tratei-te com carinho.

Sempre o amamentei

Aquele bebezinho.

Nunca imaginei

Quem um dia ele seria.

Tão rude e mesquinho

Nem parecia o meu filhinho.

Hoje fico a pensar

De sua atitude olhar.

Que ruma ele vai tomar

Será que ele vai mudar.

Se for sina eu não sei

Que nesse mundo até rima.

Procura-se vai encontrar

Da maldade que vive a lançar.

Aqui fica um aviso

Se sua vida perde o rumo.

Num balanço desse prumo

Tome cuidado com isso.

Que pensamentos tão ruins

Que dança nessa cabeça.

Olhe o infinito além

Deixe desse desdém.

Esse é um aviso recente

Ele é muito urgente.

Tome logo a decisão

Outro chega num repente.

Cuidado que chega ao fim

Se chegares de mãos vazias.

Isso será ousadia

Um princípio sem fim.

Tudo isso é uma alerta

Dessa sua esperteza.

A grande chaga aberta

Chega de malvadeza.

Mude logo e bem rápido

Se quiseres viver melhor.

No tempo que te gerei

Foi o que sempre pensei.

Como posso imaginar

O que vejo acontecer.

Meu filho nem quero pensar

O que posso antever.

Por um dinheiro atendido

Momento de euforia.

Muda qualquer sentido

Perde-se num grande vazio.

São José/SC 24 de dezembro de 2008.

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Asor
Enviado por Asor em 25/07/2009
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