O poeta cava espaço
e procura sua musa
entre delírios e arbustos.
Ela recusa.

Sua busca mergulha
numa
esquina
de tratados.
Ela se escusa.

O poeta alfineta argila,
descortina valas
e surdinamente ela sai
da sala.

O poeta se assanha
e viaja pelos átomos
se acanha e derrama
poesia pela mesa

e ela se esconde
numa nuvem de incerteza!

Poeta, se tua musa
não está na procura
não estaria em algum silêncio
que te embrulha?
Prof Sebah Andrade
Enviado por Prof Sebah Andrade em 25/07/2009
Código do texto: T1718172
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