SEM CLEMÊNCIA

SEM CLEMÊNCIA

Na boca da noite escapole o amor,

Fazendo um pacote sem amarro...

Dir-se-ia o poeta é meu escarro,

Digo-lhe faço de mim a sua dor...

A estocada é tão grande e profunda,

Diante bem solitário me calo.

Ele em mim tudo inunda,

Perco a visão, o tato, não falo.

Faz tempo embreou-me a tristeza,

Altiva gritou a sua independência,

Perante todos à volta da mesa.

Foi o máximo de sua inteligência,

Anacrônica grita da malvadeza,

Distanciamento fugidio da clemência...

Goiânia, 24 de julho de 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 25/07/2009
Código do texto: T1717984
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.