ALMAS EM FARRAPOS!...

Prostram-se sentimentos!...

Vagueia o poeta

Versos são filhos

Vida madrasta...

Amores falidos

Enganos e desilusões

Destruídos os jardins da Babilônia!...

Sobre pedras corre o liquido precioso...

Lágrimas lavam feridas

Amenizam angústias

Morreram as flores

Foram-se amores...

De um vitral os reflexos

Luzes e cores...

Nas paredes da alma pintam-se afrescos

Miséria humana

Egoismo!...

Imagens distorcidas...

Em face da dor a donzela que chora

Sobre a relva macia,

A tristeza...

Olha a turbulência do rio

Vê seu amor indo embora...

Onde não há solução

Lutar seria insensato...

A mão que acariciou

Acena um adeus...

Santo André

SP-BR

14.05.2005

CCristal
Enviado por CCristal em 15/05/2005
Código do texto: T17167
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