Mea culpa
Ó Senhor, a mim mesmo não governo,
Vivo em suplício eterno,
A me torturar.
Conceda-me, ó Pai, um poder maior,
Para que possa conduzir melhor,
O meu caminhar.
Desejos em mim são ventos,
E por pior que sejam os intentos,
Quero todos praticar.
Me proclamo monstro abissal,
Mas não quero o mal,
Ele que está a me esperar.
Por séculos, ó Deus, continuaria meu lamentar,
Mas se clamo a Ti, sei que podes me resgatar,
Da profunda fossa a qual retorno ao pecar.