SOU EU
SOU EU
Sou eu, sei que sou eu.
Mas, nem por isso me altero.
Pois já desta garganta seca e roca
Da tua boca,
Mistério.
Eu não me desespero.
Não mesmo...
E como são as palavras de mim,
Esse amontoado serviços,
Letra pro letra...
Sentido pro sentido...
Finjo.
Pois, este é meu vicio.
E tu que sabes o que digo...
Tens-me quase pelo umbigo,
E finjo...
Finjo...
Finjo...
Sou eu, sei que sou eu,
Mas, não brigo.
Finjo...
Finjo...
Tudo é vicio!!!