SOU EU

SOU EU

Sou eu, sei que sou eu.

Mas, nem por isso me altero.

Pois já desta garganta seca e roca

Da tua boca,

Mistério.

Eu não me desespero.

Não mesmo...

E como são as palavras de mim,

Esse amontoado serviços,

Letra pro letra...

Sentido pro sentido...

Finjo.

Pois, este é meu vicio.

E tu que sabes o que digo...

Tens-me quase pelo umbigo,

E finjo...

Finjo...

Finjo...

Sou eu, sei que sou eu,

Mas, não brigo.

Finjo...

Finjo...

Tudo é vicio!!!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 23/07/2009
Código do texto: T1715437
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