Nuvens.
Um minuto, para salvar minha alma,
um minuto para respirar melhor,
um minuto para me sentir maior, e todo tempo sumir,
um minuto para dividir a alma, compartilhar meu “incerto”.
Transformar angustia em abraço, tristeza em sorriso e liberdade.
Como se tudo possível fosse emaranhado.
No emaranhado da vida, minha alma e seus “fios” soltos.
E a fuga de ontem é o café da manhã,
difícil duvidar sem saber o que é real.
Difícil não seguir sem olhar parar trás,
um minuto para salvar minha alma.
O que há do amor?
Não tenho um minuto mais.
Nuvens que se vão e vem,
nuvens que se vão, e não querem voltar.