O Gato Amarelo
Naquele prédio abandonado,
Habitava um gato amarelo.
Naquele prédio abandonado,
Habitava um gato amarelo
E Suzana foi atrás dele.
Por um beco estranho e imundo,
Acompanhou a sua pista.
Por um beco estranho e imundo,
Acompanhou a sua pista.
O gato sarnento vagava
E ela sentiu simpatia;
Pensou em, talvez, resgatá-lo.
E ela sentiu simpatia;
Pensou em talvez resgatá-lo,
Mas o bichano foi entrando
Por uma viela estreita,
Brecha apenas entre dois muros.
Por uma viela estreita,
Brecha apenas entre dois muros,
Enegrecida, embolorada,
Suzana foi patinando,
Pisando os detritos grudentos.
Suzana foi patinando,
Pisando os detritos grudentos.
Encontrou uma ruazinha,
Perfeita e bem pavimentada,
Com uma acácia ainda verde.
Perfeita e bem pavimentada,
Com uma acácia ainda verde,
Ostentando bem ao final
Um velho estúdio, em madeira,
Numa rua muito charmosa!
Um velho estúdio, em madeira,
Numa rua muito charmosa,
Com cortinas tão encardidas
Com manchas como lençóis,
Que secam ao sol sem lavar.
Com manchas como os lençóis,
Que secam ao sol sem lavar
De uma criança mijona.
Um murinho meia altura,
Suportava uma trepadeira.
Um murinho meia altura,
Suportava uma trepadeira.
Exibindo uma cauda em S,
O gato entrou por um buraco
E Suzana entrou pela porta.
O gato entrou por um buraco
E Suzana entrou pela porta.
Tomou todas as providências,
Pensava feliz na mudança,
Quando então olhou para cima.
Pensava feliz na mudança,
Quando então olhou para cima.
Suzana era o nome da rua.
Era sinal a ser notado,
Essa estupenda coincidência.
Era sinal a ser notado,
Essa estupenda coincidência.
Quem sabe um sinal de boa sorte.
Adotou o gato amarelo,
Que balança uma cauda quebrada.
Adotou o gato amarelo,
Que balança uma cauda quebrada.
nilzaazzi.blogspot.com.br
Naquele prédio abandonado,
Habitava um gato amarelo.
Naquele prédio abandonado,
Habitava um gato amarelo
E Suzana foi atrás dele.
Por um beco estranho e imundo,
Acompanhou a sua pista.
Por um beco estranho e imundo,
Acompanhou a sua pista.
O gato sarnento vagava
E ela sentiu simpatia;
Pensou em, talvez, resgatá-lo.
E ela sentiu simpatia;
Pensou em talvez resgatá-lo,
Mas o bichano foi entrando
Por uma viela estreita,
Brecha apenas entre dois muros.
Por uma viela estreita,
Brecha apenas entre dois muros,
Enegrecida, embolorada,
Suzana foi patinando,
Pisando os detritos grudentos.
Suzana foi patinando,
Pisando os detritos grudentos.
Encontrou uma ruazinha,
Perfeita e bem pavimentada,
Com uma acácia ainda verde.
Perfeita e bem pavimentada,
Com uma acácia ainda verde,
Ostentando bem ao final
Um velho estúdio, em madeira,
Numa rua muito charmosa!
Um velho estúdio, em madeira,
Numa rua muito charmosa,
Com cortinas tão encardidas
Com manchas como lençóis,
Que secam ao sol sem lavar.
Com manchas como os lençóis,
Que secam ao sol sem lavar
De uma criança mijona.
Um murinho meia altura,
Suportava uma trepadeira.
Um murinho meia altura,
Suportava uma trepadeira.
Exibindo uma cauda em S,
O gato entrou por um buraco
E Suzana entrou pela porta.
O gato entrou por um buraco
E Suzana entrou pela porta.
Tomou todas as providências,
Pensava feliz na mudança,
Quando então olhou para cima.
Pensava feliz na mudança,
Quando então olhou para cima.
Suzana era o nome da rua.
Era sinal a ser notado,
Essa estupenda coincidência.
Era sinal a ser notado,
Essa estupenda coincidência.
Quem sabe um sinal de boa sorte.
Adotou o gato amarelo,
Que balança uma cauda quebrada.
Adotou o gato amarelo,
Que balança uma cauda quebrada.
nilzaazzi.blogspot.com.br