E O VENTO NÃO LEVOU MESMO!

Um tornado arrancou portas,

Matou sonhos, abalou desejos,

Revirou a casa, modificou costumes...

Levou os passos andejos.

No canto da vida, tudo quebrado,

Esfacelado no peito da agonia.

Sem conserto para tanto desmantelo,

A tristeza fazia companhia.

Mas o tornado passou!

E o vento não levou a bravura,

A coragem para reconstruir,

Reinventar passos, alar a mente,

Conquistar vida e seguir em frente.

E o que era uma casinha,

É hoje um castelo à beira da estrada,

Cheio de versos, de alegria,

Na fantasia da jornada.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 22/07/2009
Reeditado em 22/07/2009
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