aquele que acolherei...
trago na face marcada,
paisagens que já vivi...
flores colhidas na estrada,
promessas que esqueci...
tenho as mãos tão calejadas
dos sonhos que distorci...
e aquela vida almejada,
pelo caminho perdi.
mas, meus olhos inda guardam,
um brilho que não usei,
pros olhos que sei não tardam
daquele que será rei...
e tomará com carinho,
esse vinho que guardei...
e não mais será sozinho
aquele que acolherei!
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