PRIMAVERA
Lá vem ela chegando de mansinho,
Depois de um hibernar sonolento e preguiçoso,
Onde o inverno lhe tirou todas as flores,
Mas a pausa tão necessária para o descanso,
Deu-lhe forças para um ressurgir pressuroso,
Dos brotos que anseiam sair de seus casulos
E explodirem suas belezas em magnitudes.
Como borboletas que ganham liberdades,
E se transformam em lindas criaturas,
São as flores que brotam dos galhos que despertam,
Reluzentes pelas belezas estonteantes,
Enfeitando a natureza de incontáveis esplendores,
Pequenas aqui, maiores ali, mas todas perfumadas,
E já preparadas para o espetáculo que irá surgir.
Passarinhos cantando alegres seus cantos,
Despertam sonolências de insetos até gulosos,
Que buscam nas flores o néctar tão gostoso,
E espalham depois o pólen que dá vida,
Em outras flores que abrem suas pétalas,
Pois a natureza sábia lhes ensina o caminho,
E assim haver a perpetuação das espécies.
Primavera de encantos despertando sorrisos,
Nos casais apaixonados que buscam suas flores,
Espalhando perfumes em todos os horizontes,
Pois é o símbolo do amor que à todos enternece,
E suas cores rubras, vibrantes, tão vermelhas,
São as mais belas pelas virtudes que atraem,
Pois conduzem as mentes para deleites deliciosos.
É das crianças no entanto as coqueluches,
Pois pressurosas se atraem pelas suas graças,
Belezas que se misturam nas formosuras,
E generosas oferecem suas pétalas tão macias,
Para criaturinhas que estampam sorrisos de encantos,
Que entregam felizes para suas mamãezinhas,
Rosas perfumadas ainda conservando suas belezas.
21-07-2009