BRINCANDO COM A VIDA
Sou poeta,
Brincando com as rimas,
Sou escritor,
Brincando com as letras,
Sou amante,
Brincando com o amor,
Sou pintor,
Brincando com as cores.
Eu brincando com o jogo,
Do amor,
Brincando com a vida,
E com a alma,
E com o coração,
O destino brincado comigo,
Fez o derrame da alma,
Fez calando coração,
Calando o micro-cosmo poético,
Calando o poeta.
Sua cura os mil anjos,
E suas orações
E os cateteres celestiais
Não curam
A dor sentir plena.
Os batimentos da alma,
A medicina já não cura,
A Igreja não cura,
Não se brinca o coração,
Não se brinca a paixão,
Não se brinca a alma.
Agora sou um homem serío,
Sou Poeta-mor,
Rima o amor,
Com o calor afeição,
Sou pintor pinta o azul do céu,
Com o encarnado da rosa,
Sou amante de uma Deusa,
Sou amante de uma Rosa.
(D’Eu)