PROFESSO

A crença na prisão perene,
A escuridão das noites claras,
Intenso medo e solidão
E aqui delato: a dor é má.

Quando o amor de mim partiu,
A insensatez breve escondi.

Desde que a luz habita a Terra,
Não tenho lar, nem mesmo pão,
Vago sem eira, réu confesso.

Jamais se faz em mim certeza,
A dúvida mantenho acesa.


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