Tomo-me em copos de plástico
Tomo-me em copos de plástico
Em cores do elástico de teus cantos
Curvas instigadas por flores em seu colo
Tua boca que me chama para seus mais íntimos mantos,
O gosto de teu corpo que despreza todos meus encantos
Tantos santos loucos em prantos, que sobem do céu
Olhos de fel que me querem furar.
Palavras sem propriedade,
Privadas de compreensão.
Nessa nossa confusão de fundir o teu prefácio com meus capítulos finais
Tomei-me para desprezar
Teu gosto no copo.
E já que agora restam minhas palavras “etanolicas”
Suicidei todo teu encanto