MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE UM SONHADOR
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE UM SONHADOR
19/7/2009
(Douglas Paiva)
Passa ser o homem ser sagrado.
Há contemplar o cálice do sangue real de sua nobreza.
Há transbordar o fogo ardente de sua sutileza.
De mãos atadas postas a admirar.
As obras divinas da mente humana.
Em memórias póstumas de um sonhador.
Quadros ilesos contemporâneos das mãos de seu criador.
Em sonhos prescritos imaginários.
Há percorrer a linha da mente humana.
O imaginário transcrito e sobreposto à memória.
De forma inocente idolatrável inconsequete.
Há vivenciar e contemplar em pleno corpo.
A face oculta do semblante de teu eu.
Espelho sagrado da própria mente.
Há deslizar e transcender lágrimas de teu sofrer.
A alma está escarnecida.
Corrompida com as chagas de sua ferida.
Perante traços e figuras pitorescas.
Sonhos obsoletos a brilhar e dominar a mente.
Gotículas de pigmentos da figura do sangue da carne.
Em memórias póstumas de um sonhador.
Lembranças do corpo retratadas e recatadas pela memória.
Devaneio de meu viver.
Fontes de desejos de meu querer.
Fantasmas há rondar e dominar a mente.
Está dividida entre o bem e o mal.
Em sonhos perdidos da calada da noite.
A brisa do sol de um novo amanhecer.
Memórias da mente a penetrar o sangue.
Há percorrer e bombear o centro do coração.
Que senti e sofre a dor de uma paixão não correspondida.
Memórias da carne, do corpo, do sangue da vida, da alma.
Exposto na memória da mente.
Memórias póstumas de um livre e pleno sonhador.
Em busca da verdade e felicidade humana.
Em busca de um sonho da cura do amor.
Jardins floridos a perfumar e inalar o íntimo de teu eu.
Verdades obscenas do encanto de meu sofrer.
Frutos de meu doce bem querer.
Lembranças e vontades de colocar em prática.
Toda força e aliança da memória.
Mente está vazia eloquente.
Transformada de maneira incoerente.
Em memórias póstumas de um jovem sonhador.
Aventureiro e nobre de seu amor.