O Sal

Minha poesia, Lilian, tem o teu nome.

E é quem afasta essa dor que me consome.

Esqueço o medo e afronto o Mal.

Da Terra serei o sal.

Ainda cultivarei outro lírio,

e adormecerei o filho do meu filho.

Farei outra guerra, penarei outro exilio

e viverei o Poema de Virgilio.

(e a todos direi da mágica que te compartilho).

E ainda hei de escrever

sobre esse sereno viver,

que só acontece por te amanhecer.