De repente resolvi fazer um RAP
Um repente, repentinamente
Meu endereço não tem CEP
Trago o mundo na mente
Mente quem diz que nunca foi feliz
Que não criou raiz, não cultivou uma flor
Quero rimar sem medo o meu amor
Quero remar sem receio por esse mar
Quero rumar na vida e amar, só amar
Solto palavras em campos risonhos
Envolto em sementes de sonhos
Que germinam em qualquer estação
Planto com risos, em rasas covas
Um pedaço do mais puro coração
A vida sempre se renova
Seja na poesia ou na canção
Que na verdade é poema cantado
Não tenho um palavreado apurado
Nasci jurado pra viver de amor
Por isso me esquivo da dor
Escavo a terra dura, uma mina sem ouro
Escrevo a ternura do voo do besouro
Um tesouro que a natureza nos oferece
Minha rima é pobre não merece elogios
Não tem nada belo como uma prece
Mas, me espanta o frio
Ando sempre no fio da navalha
Minha poesia cala em meu peito
No entanto foge de mim, não encalha
Encolho os ombros e me assombro
Pulo para desviar dos escombros
E Sobrevivo, tenho um "eu" alternativo
Que se reveste de uma estranha grafia
Das minhas entranhas surge a poesia
Que me leva às raias da loucura
É uma aventura, ver-me aqui a se expor
Me decompor em cores imaginárias
Minhas palavras me são necessárias
De repente, resolvi fazer um Rap
Um repente sem nexo
Um reflexo doido e doído de mim
Um RAP assim, sem pé nem cabeça
E antes que eu esqueça
Esse aqui é o fim...
Um repente, repentinamente
Meu endereço não tem CEP
Trago o mundo na mente
Mente quem diz que nunca foi feliz
Que não criou raiz, não cultivou uma flor
Quero rimar sem medo o meu amor
Quero remar sem receio por esse mar
Quero rumar na vida e amar, só amar
Solto palavras em campos risonhos
Envolto em sementes de sonhos
Que germinam em qualquer estação
Planto com risos, em rasas covas
Um pedaço do mais puro coração
A vida sempre se renova
Seja na poesia ou na canção
Que na verdade é poema cantado
Não tenho um palavreado apurado
Nasci jurado pra viver de amor
Por isso me esquivo da dor
Escavo a terra dura, uma mina sem ouro
Escrevo a ternura do voo do besouro
Um tesouro que a natureza nos oferece
Minha rima é pobre não merece elogios
Não tem nada belo como uma prece
Mas, me espanta o frio
Ando sempre no fio da navalha
Minha poesia cala em meu peito
No entanto foge de mim, não encalha
Encolho os ombros e me assombro
Pulo para desviar dos escombros
E Sobrevivo, tenho um "eu" alternativo
Que se reveste de uma estranha grafia
Das minhas entranhas surge a poesia
Que me leva às raias da loucura
É uma aventura, ver-me aqui a se expor
Me decompor em cores imaginárias
Minhas palavras me são necessárias
De repente, resolvi fazer um Rap
Um repente sem nexo
Um reflexo doido e doído de mim
Um RAP assim, sem pé nem cabeça
E antes que eu esqueça
Esse aqui é o fim...