EXISTIMOS?
Somos estranhos.
Nas ruas nos esbarramos
Não nos falamos
Só nos olhamos.
E percebemos a luz
Que nos cerca
Que nos faz delirar
E tanto caminhar
Ao ponto de ter que parar...
Para os lados a cabeça virar
Os olhos procurar
Tentar descobrir
Em que mundo estamos
Em que local estagnamos
E se, de repente,
Quem sabe,
Não passamos de um objeto inútil
Ou se, (será possível?)
Hoje e nem nunca existimos.
Gláucia Ribeiro (17/7/2009)