As fragilidades humanas


É nas confronto das palavras,da sensibilidade e
dos actos do que idealizamos  sentimos e executamos
que avaliamos o nosso poder de audácia e acuidade
Que caminhamos á descoberta do verdadeiro sentido da vida
Uma só face  da moeda da existência
não nos faz penetrar nos segredos tão resguardados
É preciso ter olhos ter discernimento
Para entrar nesses opostos que nos dão a visão
Para não recuarmos quando já não é praticável
e que nos alertam para outras decifrações
é voz de precaução que revela trilhos, normas
Todo o procedimento tem outros caminhos
E é preciso ousadia para olhar o outro lado
O orgulho pode impedir-nos de vêr a outra realidade
O verso tem reverso é só inverter a figura   
É necessária  atenção para não perder a visão do reverso
E é nesse oposto que nos pressagiamos
o brio do verso nem sempre  aceita o reverso
O mar brando espelhado pelo azul dos céus
mar que se estende alem do horizonte sem calema visível que o levante
tem  agitação  aos olhos cegos que não querem ver
A mansidão das palavras meigas
podem ter no travesso a troça e a agressividade
É Não há amor sem desafeição
Não há paixão sem fastio
não há alegria sem tristeza
 não há beleza sem fealdade.
Não há honra sem infâmia
Não há fogo sem fumo
Não há verdade sem engano
Não há segurança sem incerteza
É no avesso da vida que se escondem as fragilidades humanas
de tta
17~07~09


Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 17/07/2009
Código do texto: T1704850
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