TOLO

Tuas mãos macias sobre o meu rosto,

Rosto que sempre está sorrindo.

Sorrindo a boca, os olhos, o oposto

Do oposto objeto, apenas servindo.

Servindo sempre a vida sozinho,

Sozinho sem você para me alegrar.

Alegrar para me enfeitar o caminho,

Caminho por onde devo peregrinar.

Cotidiano como a noite e o dia,

Dia que passa por mim rapidamente.

Rapidamente como o vento que guia,

O guia que me leva tão de repente.

De repente demais ao encontro de você,

Você que é meu ideal, meus momentos.

Momento da vida tão cheio de um porquê,

Por que sou tolo até em meus lamentos?!

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 16/07/2009
Reeditado em 16/07/2009
Código do texto: T1703321