Poeira universal
Expressar-me é preciso
Para não tomar as dores do impreciso
Eu mergulho num mar de folhas secas
E sorrio meu desajeitado sorrizo
Será que a onda vai me levar
Praquele mar que transa os ceus estrelados?
pruma nuvem de poeira cinza me lavar o peito
pr'eu sacrificar-me pelo meu direito
Eu espremo, tremo e sorrio
Deixo-me dominar pelo arrepio
Convoco de todos os olhares um desafio
Criando o desajeitado movimento de nascer
Do infinito universo e do eterno tempo
De vácuos, estrelas e poeira
Convoco algum responder...