Poeira universal

Expressar-me é preciso

Para não tomar as dores do impreciso

Eu mergulho num mar de folhas secas

E sorrio meu desajeitado sorrizo

Será que a onda vai me levar

Praquele mar que transa os ceus estrelados?

pruma nuvem de poeira cinza me lavar o peito

pr'eu sacrificar-me pelo meu direito

Eu espremo, tremo e sorrio

Deixo-me dominar pelo arrepio

Convoco de todos os olhares um desafio

Criando o desajeitado movimento de nascer

Do infinito universo e do eterno tempo

De vácuos, estrelas e poeira

Convoco algum responder...

Don Dantexote
Enviado por Don Dantexote em 16/07/2009
Reeditado em 30/07/2009
Código do texto: T1702010