ODE PARA AS MEIAS!
Diz o velho adágio
que sempre há um sapato velho
Para um pé que é sozinho.
E as meias coitadinhas?!
Elas são sempre esquecidas
Ás vezes enroladas dentro dos tenis
As vezes elas perdem o par
E ficam sozinhas pelos armários a vagar.
Outras vezes porém é um drama assustador
Quando aquele que a veste tem
frieira, pé de atleta e calos e joanete
Ou tem pés com suador!
Pobres meias desprezadas
Se com as gravatas não combinam
Ou seriam com os ternos
Neste caso as brancas azaradas.
Pobres meias que protegem nosso pé.
Coloridas, desbotadas, sociais e meias finas
e as minhas vermelhas furadas que uso no frio
Mas dó eu tenho mesmo daquelas que sofrem com chulé!