ODE PARA AS MEIAS!

Diz o velho adágio

que sempre há um sapato velho

Para um pé que é sozinho.

E as meias coitadinhas?!

Elas são sempre esquecidas

Ás vezes enroladas dentro dos tenis

As vezes elas perdem o par

E ficam sozinhas pelos armários a vagar.

Outras vezes porém é um drama assustador

Quando aquele que a veste tem

frieira, pé de atleta e calos e joanete

Ou tem pés com suador!

Pobres meias desprezadas

Se com as gravatas não combinam

Ou seriam com os ternos

Neste caso as brancas azaradas.

Pobres meias que protegem nosso pé.

Coloridas, desbotadas, sociais e meias finas

e as minhas vermelhas furadas que uso no frio

Mas dó eu tenho mesmo daquelas que sofrem com chulé!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 15/07/2009
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