INCREDULIDADE, ESTRANHO SENTIR...
A incredulidade que atinge minha alma
Não abraça e não aceita palavra alguma.
Não deseja razões nem ousa pedir calma
Perdeu a confiança que adoece quem ama.
Incrédula e sem ânimo, só Deus pode entender
O que se vai às entranhas quando a fenecer,
Silenciosa, adentro em meu confuso padecer
Busco forças, preciso, mereço, pugnar e vencer.
Frágil pela dor que dilacera, humilha e acabrunha
Caminho devagar, desnorteada, desamparada
Aniquilada, sem meus valores inefáveis; desprovida.
Desisto dos "sermões" púnicos; verdades, neles não há.
Gus, 02/07 - 23h11
Cruel dor de ser enganada.