O rio

Vou seguindo suas margens
Suas quedas, seus verdes laterais
Observo o encontro de afluentes 
Somando na contribuição de sua dimensão 
Deságuando em suas correntezas

Admiro lindas curvas contornadas 
que fazem ao longo de seu trajeto
Formando desenhos geográficos.
Também ouço o som das águas
Uma linda melodia um som distante...
Numa bela sinfonia da natureza constante 

Caminhando numa única direção
Num zig zag atravessando as planícies
Com vários segredos e tantas historias.
O universo de seres vivos aquaticos. 

Em suas grandes e pequenas margens
Diversa flora, fauna ao seu redor 
Com seus arquipelagos em seus acortes 

Formando praias ao longo do caminho
Se prestando com muito carinho
Às famílias ribeirinhas e banhistas 

Pena que tantos não apreciam sua beleza
Defecando nele toda sujeira
Destruindo a natureza
Sem a noção do mal que estão a fazer
Pela ignorância de não conhecer
Ou mesmo quem sabe pela ganância
Esta busca insana do ter.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 05/06/2006
Reeditado em 06/06/2006
Código do texto: T170002