À Deriva (reformulada)
À Deriva...
Ciducha
Solitária...
navego nessa rota estranha e escura
imponderável!
Não totalmente perdida,
mas desgarrada de razões,
motivos e alentos tantos,
que fugiram de mim,
no percurso de outras rotas
por onde passei...
Hoje estou à deriva!...
Navego na ausência de luz e sons
sem bússola... sem mapa a seguir.
Apenas soltei as amarras e navego,
velas ao vento...
Certamente não chegarei a lugar nenhum.
Não conheço nenhum porto,
não sei mais de mim nem das minhas rotas,
estou à deriva, mais uma vez e sempre,
à mercê das minhas emoções!
Na total escuridão da tua ausência...
Do teu descaso e abandono,
que me são tão impertinentes!
Procuro você, inutilmente...
sempre inutilmente...
Encontro o vazio,
esse vazio imenso que me sufoca,
atordoa-me e me coloca
mais à deriva do que estava antes...
sem rumo...
sem rota...
sem sentido...
sem amor...
à deriva...
Santos-06.07.2009
&
Poema dedicado com carinho para amiga Ciducha,
protagonista de um grande e infinito amor!
Um grande e infinito amor!
Marilda Diório (OlhosDe£in¢e)
Oh! Amor que açoita a alma,
que aperta o coração,
que faz rever lembranças
tão presentes na vida!
Oh! Amor desejado, possuído,
vivenciado no entrelace
de corpos apaixonados.
em tempo de puro encanto.
Oh! Amor que teima em fugir
em brumas duvidosas,
tantas vezes arredio,
machucando a esperança
de felizes para sempre!
Oh! Amor... Amor...
Retorne para este olhar sonhador
não deixe que tão belo amor
acabe por deslizar em ondas de solidão...
Curitiba, 07 de julho de 2009
À 00h20