CASA SEM TELHADO
CASA SEM TELHADO
MOR
Viver naquelas alturas
Sem sentir a chuva molhar.
Seriam logo as torturas
De a poeira crepitar.
Olhar a lua surgindo
Sua brancura imaginar.
Pelo etéreo seguindo
Lá no poente logo chegar.
À noite o céu olhar
Logo todo estrelado.
Nem dá para imaginar
De astros contaminados.
Descrever este imaginário
De quem mesmo o visite.
Diante do grande cenário
Será que o mesmo existe.
São José/SC, 13 de julho de 2009.
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