ESTRADAS DO MEU CORPO

ESTRADAS DO MEU CORPO

É nas estradas do meu corpo

Que o teu se perde,

Em cada curva dos meus caminhos,

O teu está me percorrendo

Com tuas mãos sedentas.

Tenho uma beleza pura,

Mas, preciso ser impura,

Para penetrar no teu delírio,

Tornar-me teu pesadelo

Nunca deixando de me querer

Inteira, devassa, prisioneira.

Não conheces o meu desejo,

Não me penetrou as carnes,

Não sabes o que sou,

Não quero que fujas

Sem me dar teu amor

Teu sexo, teu calor.

Se entregue a mim

E te mostrarei o que é fazer amor.

MÁRCIA ROCHA

13/07/2009

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 13/07/2009
Reeditado em 13/07/2009
Código do texto: T1697369
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