TREM DA TARDE
TREM DA TARDE
Queria estar árvore no momento
Exato em que seu único movimento de aceno
Adeusa um trem à Madrid.
Assim como a espada em corte ao vento
Anunciando a direçao da batalha.
Alinhada entre as terras do vale aradas…as árvores.
Mâo e contramâo dos homens, a estrada de ferro elétrica…
Sim, já estive no mais colorido balâo, no melhor aviâo,
No carro mais possante, no jato mais manobrável;
Cruzei desertos no mais amigável camelo,
Oceanos no mais esplêndido navio, mares no mais ligeiro veleiro…
Qual ave do mar.
E eternizo sempre por meus passos,rastros e pistas
Um dia encontrar-me debaixo da árvore
Que acena através da janela, menina
Correndo frutas entre os pés caídas do vestido.
Sombra da saudade assustada que devora na noite a estrada.
Tronco e folhas hereditárias, conhecidas!
Queria estar árvore por um momento
Exato em que seu único movimento de aceno
Adeusa um trem à Madrid.
Sevilla-Madrid, 5 de julho de 2009
TREM DA TARDE
Queria estar árvore no momento
Exato em que seu único movimento de aceno
Adeusa um trem à Madrid.
Assim como a espada em corte ao vento
Anunciando a direçao da batalha.
Alinhada entre as terras do vale aradas…as árvores.
Mâo e contramâo dos homens, a estrada de ferro elétrica…
Sim, já estive no mais colorido balâo, no melhor aviâo,
No carro mais possante, no jato mais manobrável;
Cruzei desertos no mais amigável camelo,
Oceanos no mais esplêndido navio, mares no mais ligeiro veleiro…
Qual ave do mar.
E eternizo sempre por meus passos,rastros e pistas
Um dia encontrar-me debaixo da árvore
Que acena através da janela, menina
Correndo frutas entre os pés caídas do vestido.
Sombra da saudade assustada que devora na noite a estrada.
Tronco e folhas hereditárias, conhecidas!
Queria estar árvore por um momento
Exato em que seu único movimento de aceno
Adeusa um trem à Madrid.
Sevilla-Madrid, 5 de julho de 2009