Mãos de Amor...
As tuas, que observei...
por entre lídimos serenos,
são mãos de Amor!
E amanhã, já nem sei,
se os poemas que temos,
são nossos, ou do torpor
do tempo que os esmagou,
pela fraqueza do teu manusear,
ou talvez das nossas mãos...
desunidas...até chorar...
Mas, o Amor ri a espreitar!