POEMAREVOLUCIONISTA

"Assim expira o mundo

Não com uma explosão, mas com um suspiro".

(T. S. Eliot)

Não quero que tenha meu nome

Estampado em poeira de asfalto,

Quero dispersão em tons de fala

Vocativos de uma causa não perdida,

A poesia é viva e o poeta é morto!

Ser um instrumento manejado por mãos

Que etéreas sucumbem à eternidade...

Quebrar vidraças nos ouvidos dos homens,

Quebrar pudores e morais na gente...

Arte-Revolução, lâmina fatal à tradição

Percorrer séculos num piscar de olhos

E adentrar a alma do povo com um suspiro;

25-05-2009

R Duccini
Enviado por R Duccini em 11/07/2009
Reeditado em 11/07/2009
Código do texto: T1693376