POEMAREVOLUCIONISTA
"Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro".
(T. S. Eliot)
Não quero que tenha meu nome
Estampado em poeira de asfalto,
Quero dispersão em tons de fala
Vocativos de uma causa não perdida,
A poesia é viva e o poeta é morto!
Ser um instrumento manejado por mãos
Que etéreas sucumbem à eternidade...
Quebrar vidraças nos ouvidos dos homens,
Quebrar pudores e morais na gente...
Arte-Revolução, lâmina fatal à tradição
Percorrer séculos num piscar de olhos
E adentrar a alma do povo com um suspiro;
25-05-2009