Escritas

Homem, teus textos são irreais.

São sim. Talvez, até banais.

E mesmo assim, tento fazer poesia

e, quem sabe, recontar o dia.

Homem, abusas da licença poética.

Está velha a tua estética.

Está. Mas ainda creio que em Parnasiano

seja mais fácil te dizer o quanto te amo.

Por isso, moça, verei como a Lua está bonita

e te farei outra escrita.

Uma, de que você goste.

Uma, em que eu te mostre

o afeto que te tenho

e o lugar de onde venho;

e te fale desse amor tão sincero

e do Futuro, onde te espero.

Só quero, moça bonita, fazer-te um carinho

e te chamar de benzinho.

Pouco me importa qualquer ato,

só quero te declamar pelo tato.