Efeitos.
O poeta é um louco.
Brinca com as palavras
sendo escravo delas.
Mais ainda eu diria,
humilde servo.
Frente a elas se rende,
perde e se encanta.
Mas quer o destino
que o poeta enlouqueça
e o faz sem amar, amar.
O consome com as palavras
que ele cria
e com o próprio veneno
a poesia o recria.