O LIMIAR DA FENIX

Ateei fogo em meu coração sonolento

Para que fizesse do grito, seu silencio

Para que amarrotasse seu momento

De indiferença e esquecimento

Para que ousasse novamente, delinqüente

Que curvasse de repente, e não mais que de repente!

Se lançasse ao vento, do arco inclemente

Como flecha mortífera e ardente

Ateei fogo ao meu peito carente

Sabia que era lenha farta, e queimaria

Sem pudor, dor ou amargura

Para surgir feito fênix novamente

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 10/07/2009
Reeditado em 10/07/2009
Código do texto: T1691635
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