O LIMIAR DA FENIX
Ateei fogo em meu coração sonolento
Para que fizesse do grito, seu silencio
Para que amarrotasse seu momento
De indiferença e esquecimento
Para que ousasse novamente, delinqüente
Que curvasse de repente, e não mais que de repente!
Se lançasse ao vento, do arco inclemente
Como flecha mortífera e ardente
Ateei fogo ao meu peito carente
Sabia que era lenha farta, e queimaria
Sem pudor, dor ou amargura
Para surgir feito fênix novamente