POEMA ABSURDO II

O poema quando irrompe

vem sem lei.

Corre solto, bravio,

sem margens

que o encerrem

na lógica ou na razão.

Não acata condição.

Foge das regras e normas;

fere a métrica, a rima ;

fratura o ritmo , a harmonia;

falseia a forma, a intenção...

O poema quando irrompe

flagra o absurdo.

fecunda o tema.

Flutua...

Livre.

(Para o Forum - Criações Coletivas - tópico: Sem rima e sem métrica)