A razão do meu verso.
A lua refletida
Na taça de vinho
Toda desinibida
E esbanjando carinho.
Me dizendo altaneira
Que não estou sozinho
Toda bela e faceira
Iluminando o caminho.
Nunca me abandona
E tambem não me trai
E nem me questiona
Quando uma lagrima cai.
Que perfeita amizade
Sei que eu não mereço
É a singela verdade
Que eu nunca esqueço.
Já me viu chorando
E não contou pra ninguem
E se eu estou amando
Ela me ama tambem.
Sempre silenciosa
Lá do seu infinito
Não é pretenciosa
E nela eu acredito.
E se acaso eu durmo
Ela vela o meu sono
E a dor que assumo
Por esse abandono.
Ela sempre ilumina
Todo o meu universo
E a doce menina
A razão do meu verso.