Viril virilha
Sabe criança...
Ontem o amor era viril...
E a virilha feria a carne viva
Na vívida vida que nos tragou.
Estragou o gosto da quimera.
Quem dera no hoje, o amor brotasse
Como um dia floresceu.
E se perdeu no breu...
Por não ter alguém para regar
Nas duras regras do esquecimento
Uma gota de carinho a demonstrar.
E para montar de novo a esfinge
Talvez você apenas precise perguntar.
Mas a resposta, terás que adivinhar...
Por não ter sabido antes
Aquilo que viria depois.
Mas como diziam os sábios:
O amor nunca perece...
Mas só o tem, quem o merece.
Nas veredas que virão...
Do verão que me acolhe!