Isabel

Cantaste Mestre Bandeira*,

o sorriso azul de Isabel.

Que magia tu puseste no papel

para colorir o sabor do mel?

Porque só uma alma como a tua

para cantar Isabel, para encantar a Lua.

Porque Mestre, da tua pena é preciso

para se falar desse sorriso.

Por isso, só te leio:

falas de Isabel, a flor do meio;

daquela, cuja ausência eu já receio.

E escreves do ouropel,

e escreves de Isabel.

E eu te entendo Menestrel.

Homenagem miúda ao Mestre Maior, Manuel Bandeira. A ele foi dedicada a FLIP desse ano. Mais que justo, um resgate necessário.