ABSTRATO CONCRETO
(um poema, três formas)
na realidade concreta
de tua abstrata imagem
desbotada pelo vento
forte emoção
sentida no âmago
de uma amarga existência
esgarçada pelo esforço
hercúleo de tê-la
no braço do tempo
perdido na vida
intensamente vivida
com absinto alimentada
de fome insaciável
tesão recolhido
no intimo da mente
que mente prá gente
falsa alegria
de choro profundo
poço da alma
penada de dor
da fratura exposta
posta de lado
alado cavalo
de asas cortadas
mergulha no mar
bravo de ser
enganado pássaro
rasteja na terra
molhada de sangue
de virgens impuras
sementes brotam
a morte floresce
em árida lavoura
de horrores plantados
sistemas fechados
compartimentos vazios
sem nexo algum
ser perdido
encontra a luz
negra da remota paixão
ardente no frio
coração de pedra
atirada ao largo
do rio poluído
destroços plásticos
cobrem o céu
de horrores trancados
em caixas pretas
enlutam as águas
outrora límpidas
imagens...
na realidade concreta de tua abstrata imagem
desbotada pelo vento forte
emoção sentida no âmago
de uma amarga existência esgarçada
pelo esforço hercúleo de tê-la
no braço do tempo perdido
na vida intensamente vivida
com absinto alimentada de fome
insaciável tesão recolhido
no intimo da mente que mente prá gente
uma falsa alegria de choro profundo
no poço da alma penada de dor
da fratura exposta posta de lado
alado cavalo de asas cortadas
mergulha no mar bravo
de ser enganado pássaro
rasteja na terra molhada
de sangue de virgens impuras
sementes brotam a morte
floresce em árida lavoura
de horrores plantados
sistemas fechados
em compartimentos vazios
sem nexo algum ser perdido
encontra a luz negra
da remota paixão ardente
no frio coração de pedra
atirada ao largo do rio poluído
destroços plásticos cobrem o céu
de horrores trancados em caixas pretas
enlutam as águas outrora límpidas
imagens
na realidade concreta de tua abstrata imagem desbotada pelo vento forte emoção sentida no âmago de uma amarga existência esgarçada pelo esforço hercúleo de tê-la no braço do tempo perdido na vida intensamente vivida com absinto alimentada de fome insaciável tesão recolhido no intimo da mente que mente prá gente uma falsa alegria de choro profundo no poço da alma penada de dor da fratura exposta posta de lado alado cavalo de asas cortadas mergulha no mar bravo de ser enganado pássaro rasteja na terra molhada de sangue de virgens impuras sementes brotam a morte floresce em árida lavoura de horrores plantados sistemas fechados em compartimentos vazios sem nexo algum ser perdido encontra a luz negra da remota paixão ardente no frio coração de pedra atirada ao largo do rio poluído destroços plásticos cobrem o céu de horrores trancados em caixas pretas enlutam as águas outrora límpidas imagens na realidade concreta de tua abstrata imagem desbotada pelo vento forte emoção sentida no âmago de uma amarga existência esgarçada pelo esforço hercúleo de tê-la no braço do tempo perdido na vida intensamente vivida com absinto alimentada de fome insaciável tesão recolhido no intimo da mente que mente prá gente uma falsa alegria de choro profundo no poço da alma penada de dor da fratura exposta posta de lado alado cavalo de asas cortadas mergulha no mar bravo de ser enganado pássaro rasteja na terra molhada de sangue de virgens impuras sementes brotam a morte floresce em árida lavoura de horrores plantados sistemas fechados em compartimentos vazios sem nexo algum ser perdido encontra a luz negra da remota paixão ardente no frio coração de pedra atirada ao largo do rio poluído destroços plásticos cobrem o céu de horrores trancados em caixas pretas enlutam as águas outrora límpidas imagens na realidade concreta de tua abstrata imagem desbotada pelo vento forte emoção sentida no âmago de uma amarga existência esgarçada pelo esforço hercúleo de tê-la no braço do tempo perdido na vida intensamente vivida com absinto alimentada de fome insaciável tesão recolhido no intimo da mente que mente prá gente uma falsa alegria de choro profundo no poço da alma penada de dor da fratura exposta posta de lado alado cavalo de asas cortadas mergulha no mar bravo de ser enganado pássaro rasteja na terra molhada de sangue de virgens impuras sementes brotam a morte floresce em árida lavoura de horrores plantados sistemas fechados em compartimentos vazios sem nexo algum ser perdido encontra a luz negra da remota paixão ardente no frio coração de pedra atirada ao largo do rio poluído destroços plásticos cobrem o céu...