Lágrima

Esther Ribeiro Gomes

Na fazenda do meu avô,

nas noites enluaradas,

havia lindas serestas

que iam até de madrugada!

O céu salpicado de estrelas,

o luar de prata brilhante,

ar puro, tão refrescante...

Tudo parecia encantado!

Tinha grandes cantadores,

desafio de trovadores,

recital de poesia,

a vida era só alegria!

Hoje ficou a saudade,

de um tempo que já se foi...

Só restaram as lembranças,

guardadas no coração...

O resto foi tudo ilusão!

Quando a saudade me invade,

vou buscar meu violão

e canto Luar do Sertão...

Desculpe, não pude evitar,

uma lágrima na face rolar...

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 07/07/2009
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