NAS ESTRADAS DO AGORA

É nessa hora que minha alma chora.

Ela estranha os caminhos de agora.

Esteve em campos de flores, em metrópoles.

Minha alma é uma peregrina neste mundo.

Ela sofre porque vai ao fundo.

Fica fascinada.

Encantada.

Vê o sonho virando nada.

Não se cansa dos caminhos.

Dos espinhos.

Sabe voar quando um obstáculo grande precisa ultrapassar.

Minha alma é uma menina sapeca.

Danada da breca.

Pode chorar sem parar.

Que no momento seguinte pode estar a gargalhar.

Não é de guardar coisas que o tempo vai mesmo levar.

Só quer poetar, divagar, viajar.

Minha alma só quer amar.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 15/01/2005
Reeditado em 31/03/2011
Código do texto: T1686
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