sem pedir licença
Sem perceber o que escrevia
Nem passei pelo papel
E tudo aquilo que um dia tive
Hoje não tenho nem quero mais
Todos aqueles versos dos cem sentidos
Ou então dos cinco que reinam aqui
Não imperavam em metros idílicos
E nem esperavam ter algo que tive
Mas nem quero que o que suceda,
Se encontre em metros tão diretos,
Tão dispersos, e nada concretos.
Em complexos raros e mal entendidos,
Mas sem qualquer tipo de fim
Mas mesmo não os querendo
Quero guardá-los num lacre em papel
E esperar que esses sentimentos
Um dia retorne com um raro troféu
E os belos versos que um dia tive
Que foram embora nas ondas do mar
E talvez num sol desses de domingo
Espero encontra-los nas ondas do cais