Uma certa branca de neve
Entre os cachos solitários dos cabelos dela
Um turbilhão de sonhos bem guardados
Sonhos que a menina ainda hoje espera
Um dia, todos realizá-los
E quase que brincando com o tempo
Tem visto passar os seus dias
Sem saber muito bem quando cresceu
Tem vivido entre números e poesias
E como que vivendo um conto encantado
Solicitando que o destino um dia a leve
Como uma menina de cabelos encaracolados
Ter a mesma sorte da branca de neve