Poema Imundo.

Meus poemas são uma grande lixeira

onde eu jogo toda a minha podridão.

Já tentei jogar fora alguns outros sentimentos torpes

reciclá-los talvez,mas foi tentativa em vão!

Insisto em mandar a sujeira

Para debaixo do tapetes que eu teci

com a minha amargura, não há cura!

Sempre volto a encontrá-la

Essa imundice que não sai mim está!

Meus poemas são um grande aterro

Onde deposito, todo tipo de sentimento

os mais pobres, os mais falsos, os mais tolos

E eles vão se amontoando

E formando montanhas que eu não consigo ultrapassar!

Nem reler, nem rasgar!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 04/07/2009
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