Poema Imundo.
Meus poemas são uma grande lixeira
onde eu jogo toda a minha podridão.
Já tentei jogar fora alguns outros sentimentos torpes
reciclá-los talvez,mas foi tentativa em vão!
Insisto em mandar a sujeira
Para debaixo do tapetes que eu teci
com a minha amargura, não há cura!
Sempre volto a encontrá-la
Essa imundice que não sai mim está!
Meus poemas são um grande aterro
Onde deposito, todo tipo de sentimento
os mais pobres, os mais falsos, os mais tolos
E eles vão se amontoando
E formando montanhas que eu não consigo ultrapassar!
Nem reler, nem rasgar!