Um vento buliçoso roça o teu rosto
a noite se aproxima sob diáfanos véus
passas suave o dorso da mão na face
lembra-te de quando amávamos em fogaréu.
Roxo o sol envegonha-se ao fim do dia
testemunha da euforia que te domina
a esperar o meu retorno em alegria
antes de retirar-se em dourado te ilumina.
No portão, o cheiro de alecrim dissemina
lembra tua colonia que ficou no ar
mistura-se ao teu cheiro que aproxima
e a boca de noite que vem saudar-me.
Espero-te, agora em ânsia moderada
Logo chegas e o teu sorriso
é pra mim
noite estrelada.
*Fátima Mota*
a noite se aproxima sob diáfanos véus
passas suave o dorso da mão na face
lembra-te de quando amávamos em fogaréu.
Roxo o sol envegonha-se ao fim do dia
testemunha da euforia que te domina
a esperar o meu retorno em alegria
antes de retirar-se em dourado te ilumina.
No portão, o cheiro de alecrim dissemina
lembra tua colonia que ficou no ar
mistura-se ao teu cheiro que aproxima
e a boca de noite que vem saudar-me.
Espero-te, agora em ânsia moderada
Logo chegas e o teu sorriso
é pra mim
noite estrelada.
*Fátima Mota*